Minas Gerais cria força-tarefa para combater golpes do IPVA 2025
Governo de Minas cria força-tarefa para combater golpes do IPVA 2025, monitorando sites fraudulentos e orientando contribuintes sobre segurança digital.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), da Polícia Civil (PCMG) e do Ministério Público (MPMG), anunciou nesta terça-feira (28/1) a criação de uma força-tarefa para intensificar a prevenção e combate a golpes relacionados ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Monitoramento e repressão a fraudes
A medida visa combater práticas criminosas, como sites falsos e golpes financeiros, que se intensificam durante o período de pagamento do imposto. Este ano, o vencimento da primeira parcela ou cota única ocorre entre os dias 3 e 7 de fevereiro, conforme o final de placa do veículo.
A força-tarefa fará o monitoramento constante de sites e redes sociais, identificando e retirando rapidamente do ar páginas fraudulentas que oferecem descontos falsos para pagamento do IPVA. Além disso, todas as denúncias serão encaminhadas ao MPMG para investigação.
As autoridades alertam que não há previsão de ressarcimento para vítimas que realizarem pagamentos fraudulentos. Caso um contribuinte seja alvo de um golpe, ele ainda precisará pagar o IPVA para regularizar sua situação.
Golpes mais comuns e como se proteger
Em 2024, a SEF recebeu cerca de 4 mil denúncias de golpes relacionados ao IPVA. Os mais comuns incluem:
- Criação de sites falsos que imitam os oficiais do governo.
- Phishing, quando criminosos coletam dados pessoais para fraudes bancárias.
- Envio de links maliciosos por aplicativos de mensagens e e-mails prometendo descontos irreais.
O subsecretário da Receita Estadual, Osvaldo Scavazza, reforça que a melhor forma de evitar golpes é acessar apenas os sites oficiais do governo, digitando manualmente: www.fazenda.mg.gov.br.
O delegado Arthur Benício, especialista em crimes cibernéticos, orienta que, ao perceber um golpe, o cidadão deve registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Virtual ou presencialmente em uma delegacia da Polícia Civil.
O promotor André Salles, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (GAECIBER), recomenda que vítimas tirem prints da tela e anotem a URL do site fraudulento, além da chave Pix utilizada, para ajudar na investigação.
“A criminalidade cibernética está cada vez mais sofisticada, com sites que imitam os oficiais. Todos estamos sujeitos a cair em golpes, então as cautelas são essenciais”, alerta o promotor.
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