Política Nacional

Cancelado debate sobre formas de prevenção a desastres e calamidades naturais

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A comissão especial sobre catástrofes climáticas da Câmara dos Deputados cancelou a audiência pública que realizaria nesta terça-feira (21) para debater as ações do governo federal sobre o tema.

O colegiado ainda não marcou nova data para discutir o assunto.

O autor do requerimento para realização da audiência é o relator da comissão, deputado Gilson Daniel (Podemos-ES). Ele cita estudo da empresa britânica Uswitch, com base em um banco de dados internacionais de desastres naturais, que registra pelo menos 116 milhões de pessoas afetadas por esse tipo de evento nos últimos 120 anos.

Ele também lembra um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios, entre 2013 e 2022, que revela que os desastres naturais como
tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos atingiram 5.199
municípios brasileiros, o que representa 93% do total de 5.570.

Chuvas
“A maior parte dos desastres no Brasil está relacionada às chuvas, que
ocasionam enchentes e deslizamentos, e mostram que nosso País possui uma
grande vulnerabilidade a esses eventos”, destacou o deputado.

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“Porém, nos últimos anos estamos vendo também um aumento de situações relacionadas à estiagem, como a seca na Amazônia e Nordeste”, continua Daniel. Ele acrescenta que foi justamente por conta desse cenário que a Câmara instalou a comissão especial. “Para atuar na melhoria das políticas públicas de prevenção e resposta aos desastres, bem como de responsabilização do Poder Público”, conclui o relator.

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Política Nacional

Lula faz balanço de governo e aconselha PT para eleição de 2024

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (8), em Brasília, da abertura da Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), evento que debate as estratégias da legenda para as eleições municipais do ano que vem, quando serão definidos os prefeitos e vereadores de mais de 5,5 mil municípios do país.

Cerca de 2,5 mil militantes, dirigentes partidários e políticos compareceram ao auditório de um centro de convenções, incluindo ministros do governo, governadores, a primeira-dama Janja Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). 

Em discurso que durou cerca de 50 minutos, Lula disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022.

“90% das coisas que anunciamos ainda não brotaram”, disse Lula, ao destacar que é preciso que as pessoas continuem cobrando e pedindo mais. “Agora, a economia vai crescer no mínimo 3%. Os empregos, nós vamos chegar a 2 milhões. É muito? Não, é pouco. Eu quero mais. E vocês têm que querer mais. Nunca se contentem com o que a gente faz. Peçam mais. Quanto mais reivindicação, mais a gente tem coragem e motivação de fazer as coisas”, completou.

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Polarização

Sobre as eleições municipais em 2024, Lula afirmou que a polarização deverá voltar e ser encarada sem medo, de forma competitiva. “A gente vai ter que mostrar que nós queremos exercitar a democracia, vamos fazer as eleições mais competitivas possíveis, mas a gente não vai ter medo de ninguém.”

O presidente fez uma defesa enfática da democracia, ao citar os últimos quatro anos e as ameaças de ruptura democrática. “A democracia é um valor fundamental, não é uma coisa qualquer. Aprendemos a amar o que é democracia, que é viver democraticamente na adversidade conviver com os diferentes, aprender a respeitar, a não ser negacionista”. 

Ele também disse que vai participar da campanha em 2024, visitando algumas cidades, fora do horário de trabalho na Presidência da República.

Trabalho de base

Durante a abertura da conferência, Lula lembrou vários momentos da história do PT e pediu que o partido volte a ser um pouco como era no começo, “para reconquistar credibilidade”, pedindo a retomada de um trabalho de base diretamente nas comunidades, ouvindo o povo. 

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Para o presidente, a legenda deve aprender a dialogar com os setores da sociedade que não são majoritariamente próximos do partido, citando os evangélicos. 

“Gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família”, acrescentou, mencionando ainda o setor do agronegócio e os pequenos e médios empresários.

Fonte: EBC Política Nacional

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